quarta-feira, 31 de outubro de 2018

VISITA A CAPITAL BRASILEIRA DO ESPUMANTE


No último dia 27 de outubro participei de um tour pela Capital Brasileira do Espumante, a cidade de Garibaldi, na Serra Gaúcha, região esta considerada ideal para a produção de espumantes. Isto se deve ao seu clima temperado, com as quatro estações bem definidas e com noites frescas o que possibilita a lenta maturação das uvas e o desenvolvimento de bons níveis de açúcar e acidez na fruta, essenciais para a produção de espumantes. Essas características, mais tarde, darão origem á fineza aromática e ao frescor  do produto.

O tour foi organizado pela Confraria Dama, uma confraria de vinhos só para mulheres, criada em agosto de 2018. 

O objetivo da Confraria é, por meio do vinho,  criar uma rede forte de networking onde as confreiras possam aprender sobre esta bebida, como escolher o vinho mais adequado para uma ocasião, como degustá-lo sozinha ou em grupos, com amigos, familiares ou a dois. Adicionalmente, nos encontros e passeios, são tratados também temas como economia, finanças, empreendedorismo, decoração, moda, beleza e saúde, sempre devidamente acompanhados e inspirados por um bom vinho. 

A Confraria conta com três membros fundadores: 

  • Juciele Pinheiro - Diretora de Marketing - Administradora e proprietária de uma pousada no litoral do Rio Grande do Sul;
  • Marielly Lautert - Diretora de relacionamento - Sommelière e Empresária no ramo do vinho;
  • Priscilla Pellisoli - Diretora de Financeiro - Bancária e especialista em investimentos.
Mas na realidade o que une estas três mulheres é o mundo maravilhoso do vinho. 


O tour pela capital do espumante começou pela  Vinícola Chandon, onde fomos recebidas pela estudante de enologia Bruna que nos  conduziu pelas instalações da empresa. Inicialmente ouvimos uma breve apresentação sobre a história da vinícola. 
 
Em 1973, a Maison Moët & Chandon decidiu apostar no potencial vitivinícola brasileiro e inaugurou a Chandon em Garibaldi. Atualmente, a empresa é líder absoluta no segmento de vinhos espumantes naturais de luxo, que também são  produzidos na Argentina, Califórnia, Austrália, Índia e China.

 
A Chandon faz parte do grupo  LVMH - Louis Vuitton Moët Hennessy - o maior conglomerado de produtos de luxo do mundo, criado em 1987, como resultado da união dos grupos franceses Louis Vuitton (fundado em 1854) e Moët Hennessy (procedente do Champagne Moët & Chandon, fundado em 1743 e do Cognac Hennessy, de 1765). 

Em seguida assistimos a uma explanação sobre o processo de viticultura, o processo de elaboração dos espumantes, visualização das etapas de engarrafamento e rotulagem,  e tivemos a oportunidade de degustar um espumante, rosé, feito com uvas pinot noir e chardonnay,  que ainda estava em um tanque de pressão.

 

 
A Chandon tem vinhedos próprios, onde são cultivadas as variedades nobres de cepas de Chardonnay e Pinot Noir, mudas importadas da França, e também, Riesling Itálico, já cultivada na região, que foi melhorada e incorporada as assemblages. 


Após a visita técnica passamos para a desgustação dos produtos da vinícola, começando pelo espumante Chandon Réserve Brut, elaborado a partir da clássica assemblage de três variedades da Serra Gaúcha: Riesling Itálico (35%), Pinot Noir (35%) e Chardonnay (30%). Em seguida degustamos o espumante Chandon Brut Rosé elaborado com as variedades Riesling Itálico (30%), Pinot Noir (40% com 10% vinificado em tinto) e Chardonnay (25%).
Na sequencia degustamos espumante Chandon Excelence Brut elaborado com as variedades Pinot Noir (65%) e Chardonnay(35%), seguido pelo Chandon Excelence Rosé elaborado com as variedades Pinot Noir (74% com 24% vinificado em tinto) e Chardonnay (26%). Estes cuvvé especiais são os únicos que amadurecem 12 meses em tanques e 18 meses na garrafa, no mínimo, antes de sua comercialização. 

Seguindo com a degustação tivemos o Chandon Riche Demi-Sec também elaborado com as variedades Riesling Itálico (70%), Pinot Noir (15%) e Chardonnay (15%), porém mais doce que o espumante Chandon Réserve Brut. E, encerrando a nossa degustação na Vinícola Chandon, tivemos o Chandon Passion Rosé Demi Sec, aromático, frutado, exótico e tropical, para ser tomado com um gelinho.
A proxima vinicola visitada foi a Vaccaro Vinhos e Espumantes, uma empresa familiar fundada em 1954 por Francisco Vaccaro e seus filhos Luis e Augusto, produtores de uva.Nesta época o vinhos produzidos eram comercializados a granel, para ouras vinícolas, mas a partir de 1992 a empresa passou a comercializar seus próprios vinhos. A empresa faz  parte do roteiro turístico da Estrada do Sabor, em Garibaldi, onde o visitante além de degustar seus excelentes vinhos tem a oportunidade de desfrutar da típica gastronomia intaliana, em almoços familiares. 


A empresa tem vinhedos próprios, em torno de 25 hectares, parte deles de variedades americanas para a elaboração de sucos de uva e parte de variedades Vitis Viniferas para a elaboração de vinhos finos e espumantes. 

Fomos recebidos por Diego, um dos proprietários da vinícola e especialista em enoturismo, que conduziu a degustação de vinhos  e espumantes das linhas Degli Amici, Collina D'oro e Trifoglio.  
O Espumante Vaccaro Branco Brut Champenonise é elaborado com as uvas Chardonnay (70%) e Pinot Noir (30%), cultivadas na propriedade, o  Esumante Natural Brut Champenoise Trifoglio é uma assemblage das variedades Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico, o Vinho Tinto Fino Trifoglio Rosso é um corte de Cabernet Sauvignon com Merlot, com a potência da variedade Ancellota. 

O Vinho Tinto Fino Malbec Collina D'oro, é elaborado 100% com uvas Malbec de produção própria, com envelhecimento de 4 meses em barrica de carvalho, já o Vinho Tinto Fino Carmenére Collina D'oro é 100% Carmenére. Na ocasião tivemos a oportunidade de experimentar um Carmenére de 2014 (lado direito da foto) e um Carmnére 2018 (lado esquerdo da foto), este último ainda na barrica. Na foto é possível observar a diferença de tonalidade entre eles, correspondendo a diferença de idade entre as duas safras. 
Após a degustação tivemos uma tipico almoço italiano na casa da familia Vaccaro, com os pratos preparados pela matriarca. A vinícola conta também com uma grande área de lazer para piqueniques, trilhas e festas ao  ar livre.

A última vínícola visitada foi a Courmayer do Brasil Vinhos Ltda. fundada em 1976. No ínicio dos anos 90, impulsionada pelas caracteristicas de clima e solo da região deu início a elaboração de espumantes.
Esta vinícola se destaca pela elaboração de espumantes, todos pelo método Charmat, uma vez que a filosofia da empresa é produzir espumantes leves, refrescantes e aromáticos. O terrroir para a produção do espumantes é da Serra Gaúcha, já que a proposta é ter um produto com bastante acidez. As uvas utilizadas para a sua elaboração  são 20% de vinhedos próprios  e o restante são originárias de vinhedos de parceiros, muitos deles do municipio de Monte Belo, que tem uma levedura especial. A produção é de  600.000 litros por ano que são dedicados apenas para o mercado interno, sendo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais os maiores compradores.  
 
Ao chegarmos a vinicola fomos recebidos pela sommelier Rose Crespão, que conduziu uma excelente degustação de quatro espumantes e um frisante, harmonizados com diferentes tipos de comidas preparados pelo chef Vani Simmoglio.



O primeiro espumante degustado foi o Executive Prosecco, elaborado 100% com uvas  da variedade prosecco e que foi harmonizado com uma mini pizza de copa, queijo e figo. O segundo espumante foi Executive Brut Rose, elaborado com as variedades Pinot Noir (90%) para dar estrutura e Moscato(10%)  para dar leveza, que foi harmonizado com um escondidinho de costela desfiada. Em seguida degustamos o espumante Executive Extra Brut elaborado a base de uvas Chardonnay que ficam 8 meses em contato com as leveduras, a harmonização foi com sanduiche de pernil de porco desfiado em molho barbecue. 

O quarto espumante foi o Executive Demi-Sec elaborado a partir das variedades Riesling Itálico e Chardonnay, levemente adocicado, acidez equilibrada e muita refrescância, que foi harmonizado com brusqueta de Ratatouille. E para finalizar o Frisante Lambrusco Tinto elaborado 100% com uvas tintas  da variedade Lambrsuco pelo método Charmat, que foi harmonizado com um brownie de chocolate. Este frisante combina muito bem com chocolate, principalmente o meio amargo. 
A vinicola tem plantado um hectare desta variedade e em todo o estado do Rio Grande do Sul são apenas 4 hectares plantados. Esta é uma variedade de uva bastante suceptivel a doenças.

E, para encerrar este dia tão agradável nada melhor do que um brinde com um belo espumante. 
 
Que venham outros tours pelas vinicolas do estado. 

 Se beber, não dirija!

terça-feira, 18 de setembro de 2018

VINHOS DO MUNDO - CROÁCIA




Recentemente, durante a Copa do Mundo, a Croácia, um país do leste europeu cuja capital é Zagreb, com uma área de apenas 56.542 km2 (comparável à do estado da Paraíba – 56.585 km2) e uma população estimada de 4,2 milhões de habitantes, chamou a atenção do mundo por sua garra no football - uma vez que não faz parte dos países com longa tradição neste esporte -  e por sua presidente Kolinda Grabar-Kitarovic que além de simpática, deu apoio incondicional a sua seleção e, como boa cidadã, pagou todas as suas despesas do próprio bolso, durante sua estadia para assistir a este evento. 


 A Croácia é banhada a Oeste pelo mar Adriático e possui fronteira marítima com a Itália, no golfo de Trieste. Ao Norte faz limite com a Eslovênia e a Hungria, a Leste com a Bósnia e Herzegovina e ao Sul com Montenegro. 

Após a Segunda Guerra Mundial a Croácia fez parte da Iugoslávia, um conjunto de seis repúblicas regionais - Bósnias e Herzegovina, Croácia, Eslovênia, Macedônia, Montenegro, Sérvia - e duas províncias autônomas – Kosovo e Vojvodina - que estavam divididas segundo suas etnias e eram mantidas unidas com mão de ferro pelo general Josip Broz Tito. Após a sua morte em 1980, aliado a crise econômica decorrente do desmoronamento dos regimes comunistas do Leste Europeu, ocorreu o gradativo esfacelamento da união das repúblicas iugoslavas, até que em junho de 1991 a Croácia anunciou a sua separação da Iugoslávia e conseguiu a sua independência. 

Porém, logo em seguida, seu território foi invadido pelo Exército Federal, então sob domínio sérvio, que interveio em favor das minorias sérvias residentes na Croácia (cerca de 10% da população), o que levou a violentos conflitos entre croatas e sérvios e que durou até 1995, quando a Croácia recuperou os seus territórios dando fim ao conflito. Entre as sequelas da guerra, além da destruição da sua infraestrutura e economia, estavam as minas terrestres espalhadas pelo seu território, que foram removidas graças a iniciativas como a da Organização “Roots of Peace”, que atuou na remoção de minas permitindo o replantio dos vinhedos. 

A partir daí o país passou a experimentar um vigoroso crescimento econômico, um processo de modernização  da sua infraestrutura e uma grnade trasnformação no sistema jurídico que consolidou a sua democracia e o ingresso na União Europeia e na OTAN. 

Como os países do leste europeu eram muito fechados, poucas informações sobre eles chegavam até nós, e por esta razão, muitas vezes alguns jornalistas, durante as transmissões da Copa, diziam que a Croácia era um país novo. Na realidade, a Croácia foi fundada em 925 quando o duque Tomislav foi coroado Rei dos Croatas, criando-se assim o reino da Croácia. 

E mais, o país apresenta uma forte vocação para o vinho desde os tempos antigos. A vitivinicultura na croácia tem uma longa história que data desde os tempos dos antigos colonizadores gregos ou fenícios, algo ao redor de 2.500 anos, que chegaram ao país pela costa do Adriático, na região da Dalmácia nas ilahas de Vis, Hvar e Korcula, que trouxeram as primeiras videiras. Atualmente os vinhedos ocupam 54.000 hectares. 
Durante o Império Romano a produção de vinho na Croácia cresceu e se tornou mais organizada e o vinho passou a ser exportado para outras partes do Império. Ainda hoje é possível encontrar artefatos desta época como ânforas, principalmente em navios naufragados durante este período. Quando os croatas começaram a colonizar a região, no século I eles aprenderam com seus antecessores o processo de fabricação de vinhos e a produção continuou a crescer.

No final do século XIX e início do século XX o país tinha um papel importante no cenário vinícola europeu, mas sua indústria foi severamente atingida pela guerra civil contra os sérvios, da qual ainda se pode ver algumas sequelas.

Durante o período comunista, quando a Croácia ainda fazia parte da Iugoslávia, a propriedade privada de vinhedos era desencorajada e a produção era centrada nas grandes cooperativas, onde o foco era a grande quantidade ao invés da qualidade. No período da guerra muitos vinhedos foram destruídos, porém com a independência e a remoção das minas, a produção de vinhos voltou para as mãos dos pequenos produtores, tornando-se assim, novamente competitiva com os melhores vinhos do mercado mundial.

O território croata, por sua conformação geomorfológica, se presta perfeitamente ao plantio e cultivo da videira, sendo plantada tanto no seu interior montanhoso como no litoral.  


As numerosas variedades de videiras, das quais se obtêm mais de 900 vinhos, distribuem-se igualmente por estas duas regiões. Os diferentes tipos de vinhos produzidos na Croácia abrangem uma vasta gama indo desde frescos e frutados a persistentes e encorpados.

Atualmente, existem cerca de 130 castas nativas, mais de 300 áreas vinícolas definidas e um sistema de classificação rígido que assegura a origem e a qualidade dos vinhos locais, sendo a grande maioria vinhos brancos (67%) que são produzidos no interior do país, já os vinhos tintos, que representam 32%, são majoritariamente produzidos no litoral. 

Há duas importantes regiões vinícolas na Croácia, que são bastante distintas entre si e que estão separadas pela cordilheira dos Alpes Dináricos que está paralela a costa.  Uma delas é a Primorska Hrvatska ou Coastal Croatia, na costa croata e a outra, a Kontinentalna Hrvatska ou Inland Croatia, mais no interior do país.

A Primorska Hrvatska, de clima mediterrâneo, significativamente mais quente devido à proximidade do mar Adriático, inclui a sub-região da Istria e Kvaner e toda a costa adriática até a Dalmácia e as inúmeras ilhas (mais de mil) localizadas no mar Adriático, tendo mais de 6.176 km de comprimento.


As variedades de videiras nesta região variam muito, sendo onde predomina a produção de vinhos tintos.  Aqui as castas locais foram cultivadas ao longo da costa, enquanto que as castas internacionais foram introduzidas há cerca de 25 anos. 

Na Istria, localizada ao norte, as cepas mais utilizadas para a produção de vinhos são a Cabernet Sauvignon, a Merlot, a Malvasia Nera e a Teran, autóctone croata, conhecida como Refosco na vizinha Itália, é cultivada há séculos na região e ainda continua a ser a variedade mais comum de uva tinta.  O vinho feito com uvas Teran, tem cor vermelho-rubi, quase roxo, de aroma frutado típico, com notas florais de frutas vermelhas e pimenta, acidez excepcionalmente alta, taninos altos e teor alcoólico em torno de 12% a 13% e a temperatura de serviço é de 20°C. Geralmente apreciado muito jovem, harmoniza com carne vermelha, presunto, queijos fortes e pratos de caça. 


Apesar da uva Teran ser reconhecida como uma variedade de uva nativa da Ístria, desde 2013 os produtores de vinho croatas não estão autorizados a denominar os seus vinhos de teran. Isto se deve as ações de proteção eslovena, no território europeu, de um vinho que é feito a partir de uma variedade completamente diferente (Refošk) que erroneamente é chamada de Teran. 
Já na região da Dalmácia a principal cepa é a tinta nativa Plavac Mali, um cruzamento da Crljenak Kaštelanski (parente da Zinfandel) e da Dobričić. O nome refere-se às pequenas uvas azuis que as videiras produzem: em croata, o plavo significa azul e mali significa pequeno.
É cultivada principalmente na península de Peljesac, onde as vinhas se beneficiam dos solos arenosos, localizados em terraços cultivados com face sul, evitando assim os efeitos não desejados do sol do mediterrâneo. É conhecida por produzir vinhos ricos, estruturados, tânicos, robustos e encorpados, com elevados níveis de álcool, tipicamente 12%, mas até 17%. Com excelente capacidade de envelhecimento, seus aromas comuns incluem cerejas negra, notas de pimenta e especiarias. Os vinhos croatas desta uva incluem os tintos de Dingač e Postup na península de Pelješac, ilha de Hvar, ilha de Brač e o Opole rosé (um estilo de vinificação).


Esta uva tem sua importância na Croácia, uma vez que foi a primeira a ter as suas indicações geográficas – Dingač e Postup – ambas localizadas na península de Pelješac, no centro-sul da Dalmácia.

Nesta península a vinícola Edivo Vina armazena seus em espaços subaquáticos, no Mar Adriático, onde o ambiente marinho trata de personalizar as garrafas com conchas. O vinho passa pelo processo tradicional de vinificação nas primeiras etapas, e após três meses de envelhecimento, é colocado em ânforas de barro que são depositadas no fundo do mar em gaiolas, onde permanecem por 720 dias.  Estes locais que podem ser visitados pelos turistas em mergulhos acompanhados por guias. Veja o vídeo.
 
A região Kontinentalna Hrvatska ou Inland Croatia, de clima continental, com verões quentes e áridos e invernos frios, está localizada no interior do país se estendendo desde o Noroeste até o Sudeste croata, ao longo dos rios Drava e Sava. As principais sub-regiões são: Zagorge-Medimurje, Prigorje-Bilogora, Plesivica, Moslavina,Pokuplje, Slavonija e Podunalvje, sendo a Slavonia a área mais conhecida.


A uva Graševina não é uma variedade indígena na Croácia, no entanto, é a variedade de uva mais abundante no país, sendo cultivada em toda a parte continental. É uma variedade clássica da Europa Central, mais conhecida pelo nome alemão Welschriesling, também chamada de Olascsrizling na Hungria e Laški Rizling na Eslovênia. É uma uva que se ajusta a muitas condições diferentes e mantém a qualidade e o rendimento, embora os vinhos feitos a partir dela possam diferir significativamente.A maioria dos vinhos elaborados com a uva Graševina são secos, leves, refrescantes e levemente aromáticos, com álcoois e acidez moderados.
São cultivadas também na região a Gewürztraminer, variedades de Pinots, a Chardonnay, a Riesling, a Sauvignon Blanc, a Furmint (denominada Moslavac na Croácia), a Blaufränkisch (denominada Frankovka), a Portugieser (Portugizac) e um pouco de Müller-Thurgau (Rizvanac).




Fontes:



Se beber, não dirija!







GEOGRAFIA DO VINHO – OS VINHOS DAS REGIÕES DOS BALCÃS E EUROPA DO LESTE - PARTE 2

No dia 04/12/2024 publiquei o artigo “Geografia do vinho – Os vinhos das região do Mar Negro - Parte 1”, onde apresentei dois vinhos da Geo...