Todos os anos os comerciantes inventam nomes novos para os mesmos produtos que compramos há anos, apenas para dar uma repaginada no assunto e assim aumentar as vendas. Desta forma a calça boca de sino que fez tanto sucesso nos anos 70, agora se chama flare e a bela e boa colcha de cama agora é cobre leito. Durante anos a cor vinho, encheu nossos guarda-roupas e como era apresentada assim de forma genérica sem especificar qual vinho, ela podia ser de um vermelho intenso com reflexos violáceos, como o Tannat, vermelho brilhante como o Pinot Noir ou ser o rubi brilhante do Carménere.
Agora, como a cor da moda de 2015 é o Marsala pelo menos foi definido que vinho vamos usar se decidirmos seguir a moda. Este vinho é originário da comuna italiana de Marsala, que lhe dá o nome, provincia de Trapani, na região da Sicilia, Itália. O único problema é saber a qual Marsala os que ditam a moda estão se referindo, uma vez que este vinho é classificado de acordo com a sua cor, teor de doçura e tempo de envelhecimento.
Quanto a cor os vinhos Marsala podem ser classificados em Ouro, apresenta cor dourada, são produzidos com cepas de uvas brancas Catarratto, Grillo, Inzolia e Damaschino, e é doce; Âmbar, quando apresentam uma cor âmbar dada pela coloração que vem do edulcorante Mosto Cotto adicionado ao vinho, é também produzido com uvas brancas e pode ser encontrado nas versões seco ou semiseco.
Porém, pela amostra da cor abaixo, acho que a eleita foi a Rubi, que apresenta coloração rubi, quando os vinhos são feitos com as variedades de uva vermelhas tais como a Perricone, Calabrese, Nero d'Avola e a Nerello Mascalese. É o Marsala menos conhecido, mas que seguramente para a moda é o que tem a coloração mais chamativa.
Quanto a cor os vinhos Marsala podem ser classificados em Ouro, apresenta cor dourada, são produzidos com cepas de uvas brancas Catarratto, Grillo, Inzolia e Damaschino, e é doce; Âmbar, quando apresentam uma cor âmbar dada pela coloração que vem do edulcorante Mosto Cotto adicionado ao vinho, é também produzido com uvas brancas e pode ser encontrado nas versões seco ou semiseco.
Porém, pela amostra da cor abaixo, acho que a eleita foi a Rubi, que apresenta coloração rubi, quando os vinhos são feitos com as variedades de uva vermelhas tais como a Perricone, Calabrese, Nero d'Avola e a Nerello Mascalese. É o Marsala menos conhecido, mas que seguramente para a moda é o que tem a coloração mais chamativa.
A cor marsala está por todos os lados, nas roupas, sapatos, maquiagem, acessórios e colore as vitrines de lojas e shoppings center. Ela realmente é muito bonita, elegante, discreta e combina com quase tudo.Eu já aderi a ela, tenho algumas roupas e batons na cor marsala, afinal sou filha de Deus.
Na região onde o vinho é produzido os nativos da cidade às vezes bebem o "vintage" Marsala, mas o que é feito para exportação é universalmente fortificado semelhante ao Porto, Madeira e Jerez. Originalmente, esta adição de álcool era para assegurar que duraria em longas viagens oceânicas, mas atualmente ele é feito dessa forma por causa de sua popularidade em mercados estrangeiros. É envelhecido em tonéis de madeira e de sabor similar aos vinhos fortificados originários da Espanha e Portugal. Para fazer o Marsala é utilizado um processo denominado perpetuum, semelhante ao sistema de solera utilizado para produzir o Jerez, na Espanha.
De acordo com a história a invenção deste vinho é atribuída ao comerciante inglês John Woodhouse, que desembarcou no porto de Marsala em 1773, forçado por uma tempestade. Ao provar em uma taberna, o vinho produzido na região, se interessou por ele e resolveu levar um lote para comercializar em sua terra natal, pois ele acreditava que o Marsala poderia se tornar popular em seu país, o que realmente acabou acontecendo. Para evitar problemas de conservação durante a longa viagem, acrescentou aguardente de vinho nos barris. Ao chegar na Inglaterra percebeu que o vinho havia se modificado e estava melhor. Ele então o batizou com o nome de Marsala, em homenagem a cidade de onde o vinho era originário. Sua empreitada comercial foi tão bem sucedida que ele voltou para a Sicilia em 1796 onde iniciou a produção e comercialização em massa do vinho Marsala.
Este vinho recebeu o status de Denominazione di Origine Controllata (DOC) em 1969, que é o equivalente ao Protected Designation of Origins (PDO) utilizado pela União Europeia. Muitos países limitam o termo Marsala apenas aqueles vinhos originários da região de Marsala. Ele é produzido a partir de uvas locais, muitas vezes plantadas a somente 1
km de distância do mar.
Quanto a quantidade de açúcar residual, este vinho pode chegar a níveis superiores a 100g/l, em geral eles são classificados em:
- Seco-menos de 40 g de açúcar residual por litro;
- Semiseco-entre 41 a 80 g de açúcar residual por litro;
- Doce-mais de 80 g de açúcar residual por litro; .
Geralmente quanto menor o tempo de envelhecimento deste vinho menor o teor alcoólico, que varia entre 17 e 20°. Assim a classificação do Marsala com relação ao tempo de envelhecimento é a seguinte:
- Fine-envelhecimento mínimo de 1 ano, este tipo é bastante utilizado na culinária;
- Superiore- envelhecimento mínimo de 2 anos em madeira;
- Superiore Riserva-envelhecimento mínimo de 4 anos em madeira;
- Vergine- envelhecimento mínimo de 5 anos em madeira;
- Vergine Soleras-também com mínimo de 5 anos de envelhecimento em madeira, mas com mistura de diferentes safras;
- Vergine Riserva ou Stavechio-envelhecimento mínimo de 10 anos em madeira.
O vinho Marsala é muito utilizado na culinária, e um molho típico feito com este vinho utiliza cebolas e uma redução dele quase a forma de um xarope, em seguida, adiciona-se cogumelos e ervas. Mas o prato mais conhecido e mais tradicional é o famoso frango ao molho Marsala, onde utiliza-se pedaços de peito de frango passados na farinha, assados em uma mistura de manteiga, azeite de oliva, cogumelos, molhos inglês e especiarias, tudo isto regado com 1/3 de xícara de Marsala.
Ingredientes
- 4 unidade(s) peito de frango
- 2 colher(es) de sopa óleo
- 60 g manteiga
- 1 unidade(s) dente de alho picado
- 2 xícara(s) caldo de frango
- 2 colher(es) de chá farinha
- sal e pimenta do reino a gosto
- 1/3 xícara(s) vinho Marsala
- 1/4 xícara(s) creme de leite fresco
- 2 colher(es) de chá molho Inglês
Modo de preparo
- Esquentar o óleo em uma frigideira e colocar os peitos de frango sem a pele, até que estejam dourados e cozidos.
- Retirar da frigideira e cobri-los com papel alumínio.
- Utilizando a mesma frigideira (sem lavá-la), derreter a manteiga e adicionar o alho durante 2 minutos em fogo baixo. Adicionar o caldo de frango e o vinho marsala. Reduzir à metade durante aproximadamente 5 minutos.
- Incorporar a farinha, o creme de leite e o molho inglês em fogo baixo até ferver (se quiser evitar que a farinha embole, dissolva antes em um pouco de caldo de frango).
- Servir o peito de frango regado ao molho.
Ingredientes
- 4 unidade(s) peito de frango
- 2 colher(es) de sopa óleo
- 60 g manteiga
- 1 unidade(s) dente de alho picado
- 2 xícara(s) caldo de frango
- 2 colher(es) de chá farinha
- sal e pimenta do reino a gosto
- 1/3 xícara(s) vinho Marsala
- 1/4 xícara(s) creme de leite fresco
- 2 colher(es) de chá molho Inglês
Modo de preparo
- Esquentar o óleo em uma frigideira e colocar os peitos de frango sem a pele, até que estejam dourados e cozidos.
- Retirar da frigideira e cobri-los com papel alumínio.
- Utilizando a mesma frigideira (sem lavá-la), derreter a manteiga e adicionar o alho durante 2 minutos em fogo baixo. Adicionar o caldo de frango e o vinho marsala. Reduzir à metade durante aproximadamente 5 minutos.
- Incorporar a farinha, o creme de leite e o molho inglês em fogo baixo até ferver (se quiser evitar que a farinha embole, dissolva antes em um pouco de caldo de frango).
- Servir o peito de frango regado ao molho.
Ele é também utilizado em algumas receitas de risoto, e para produzir ricas sobremesas italianas como zabaione e tiramisu. Este tipo de vinho era tradicionalmente servido como aperitivo entre o primeiro e segundo prato de uma refeição, mas mais recentemente tem-se utilizado versões mais secas, refrigeradas para acompanhar queijos como parmesão, queijos azuis (Gorgonzola, Roquefort, Blue) e outros tipos de queijos picantes, com frutas ou doces, e nas versões mais doces e à temperatura ambiente, tomá-lo como um vinho de sobremesa.
Se beber não dirija!