sábado, 9 de dezembro de 2023

Vinícola Geisse, em Pinto Bandeira, RS, implantou um sistema conhecido como “Canhão Antigranizo”

 

A vinícola Familia Geisse (https://www.familiageisse.com.br/index) localizada no município de Pinto Bandeira, Serra Gaúcha, implantou um sistema antigranizo, que protege as videiras e busca evitar perdas nas safras de uvas.

De acordo com o empresário Daniel Geisse, dono da primeira vinícola a utilizar o equipamento no estado, o recurso consiste em um canhão capaz de destruir pedras de granizo com emissão de ondas de choque. Esta tecnologia foi desenvolvida por uma companhia espanhola e trazida no ano passado para o Brasil.

O sistema é muito "utilizado na Europa e tem 100% de eficiência", como explica Geisse, que o implantou na região serrana, a fim de identificar a proximidade de nuvens com formação de granizo e proteger os vinhedos.


As precipitações de granizo, tem causado elevados estragos em áreas de culturas agrícolas em geral em diversas áreas do país. As uvas são bastante sensíveis ao granizo que causam grandes estragos nos bagos levando muitas vezes a perda de uma safra inteira. Para combate-lo entre outras técnicas, foi desenvolvido um canhão antigranizo, cujo ruído, quando acionado, é altíssimo parecendo um trovão.

Porém, apesar do incômodo, o canhão antigranizo é um dispositivo projetado para prevenir a formação de granizo e proteger as culturas agrícolas, por meio de disparos hipersônicos que geram ondas de choque na tentativa de desintegrar as pedras de granizo antes que elas atinjam o solo, transformando-as em chuva.

Este equipamento é empregado para prevenir ou reduzir os danos mortais do granizo às plantações. Ele remonta a um professor italiano de mineralogia, que em 1880 levantou a ideia de prevenir a formação de tempestades de granizo injetando partículas de fumaça nas tempestades por meio de canhões.

Os canhões antigranizo são geradores de ondas usados para deter a formação de granizo na atmosfera, quando a tempestade ainda está se desenvolvendo. É crucial que o canhão esteja ativo quando a tempestade se próxima para impedir que o núcleo do granizo se solidifique.

A área protegida por um único canhão tem aproximadamente 500 metros de raio, cerca de 80 hectares, diminuindo sua eficácia quanto maior seja a distância. Os canhões antigranizo são usados como um método de controle de desastres

Esta é a primeira vez que  o equipamento é utilizado no Rio Grande do Sul. Ele é parte de um sistema mais amplo que inclui o monitoramento por satélite para identificar nuvens com potencial para formar granizo.

Esta tecnologia é composta, principalmente, por um canhão e um sistema de monitoramento de massas de ar por meio de imagens de satélites meteorológicos, que melhoram a eficácia e facilitam seu uso em áreas onde as tempestades são mais frequentes.  Ao identificar a existência de nuvens carregadas e com granizo, efetua os disparos de ondas sonoras hipersônicas, com potência de 15 mil joules, atingindo a estratosfera (a segunda camada mais próxima da Terra, onde está a camada de ozônio) e criando, assim, a proteção.

O sistema funciona de forma rápida, o tempo estimado para ser formada a camada de proteção é de até 15 minutos. Nesse recorte de tempo, explica Pasini, "a cada sete segundos são realizados disparos".

Com o sistema protetivo, o granizo passa pelas ondas de choque, começa a se fragmentar em grãos e reduz de tamanho. Assim, as pedras de gelo passam do estado sólido para o líquido e chegam em formato de chuva no solo.

Veja o vídeo da reportagem sobre o assunto feito pelo Jornal do Almoço da RBS TV, no dia 06 de dezembro de 2023

https://globoplay.globo.com/v/12173704/?s=0s

Granizo é um tipo de precipitação atmosférica da água em seu estado sólido (na forma de pedras gelo), que se forma no interior das nuvens altas de tempestade, chamadas cumulonimbus, pela ação das correntes de ar e das baixíssimas temperaturas. O granizo tem diâmetro superior a 0,5 centímetro e formato variável, em alguns casos eles podem chegar a ter o tamanho de bolas de tênis. As precipitações de granizo podem trazer inúmeros prejuízos materiais, como a destruição de lavouras e até mesmo ocasionar ferimentos em pessoas e animais em locais desprotegidos.

Texto elaborado por Sausen, T.M., 09/12/2023 a partir de múltiplas fontes

Fontes:

https://www.comprerural.com/canhao-antigranizo-esta-salvando-lavouras-video/

Se beber, não dirija!

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2023 e os aspectos geográficos das amostras

No último dia 04 de novembro de 2023, tive a grata satisfação de participar mais uma vez de uma avaliação nacional de vinhos brasileiros, foi a 31ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2023, em Bento Gonçalves, RS. 

Para essa avaliação, como ocorre todos os anos, a Associação Brasileira de Winemakers-ABW, reuniu um grupo de associados para participar do evento, entre eles eu. 
Este evento, único no mundo, reúne as mais diferentes pessoas envolvidas no mundo do vinho, entre elas  enólogos, donos de vinícolas, professores de cursos de vinhos, apreciadores de vinhos de diferentes profissões, estilos e idades. 

Realizado no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, contou com a participação de mais de 1.650 apreciadores de todos os estados do país, sendo que em torno de 600 de forma presencial e o restante de forma on-line por meio de transmissão do canal  Youtube da ABE.

Das 503 amostras inscritas por 74 vinícolas de sete estados brasileiros - Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo -, além do Distrito Federal, 157 foram reveladas representando os 30% de melhor pontuação. Foram selecionadas 16 amostras para representar as diferentes categorias a serem degustadas pelo público.

Para os participantes de forma on-line foi enviado um kit com as 16 amostras de vinho, sendo que o kit que viajou mais longe foi enviado para Boa Vista (RR), que dista 5.154 km, de Bento Gonçalves. Já o participante presencial que percorreu  a maior distância para chegar ao evento, veio de Fortaleza (CE), num total de  4.089 km, o que demonstra que o vinho brasileiro é apreciado em todos os rincões dos 8.510.417,771 km do território nacional.

Todos os participantes degustam ao mesmo tempo a mesma amostra, aguardando as considerações feitas por um dos 16 comentaristas convidados. Nesta edição, este grupo foi formado por enólogos, sommeliers, jornalistas, empreendedores, especialistas e influenciadores de vinho do Brasil, Chile, Espanha, França e Itália. A experiência da degustação segue o mesmo ritual há 31 anos, e desde 2020 passou a acontecer também no on-line. 

Das 16 amostras mais representativas, 15 eram de vinícolas gaúchas das cidades de Alto Feliz, Bento Gonçalves, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Pinto Bandeira (região da Serra Gaúcha) e de Sant'Ana do Livramento (Campanha Gaúcha), ou seja, de área de vitivinicultura tradicional, com colheita no verão e, uma era de Brasília (DF-Planalto Central), onde é realizada a dupla poda, mostrando assim, que a produção de vinhos avança em novas regiões produtoras de qualidade. Essa foi a primeira vez na história desse evento que os especialistas escolheram um vinho de dupla poda como destaque. 


Os mapas que seguem dão ao leitor uma visão geral das regiões de origem das 16 amostras degustadas   na Avaliação Nacional, eles apresentam aspectos climáticos, de altitude e de  relevo, que influenciam na vitivinicultura da região de origem das amostras avaliadas e, consequentemente nas caraterísticas e qualidade dos vinhos. 
 

A Avaliação Nacional de Vinhos é realizada desde 1993 pela ABE, esta ano foi realizada a 31ª edição e, apesar de seguir um regulamento formal e contar com avaliadores nacionais e internacionais, não é um concurso. De caráter educativo tempo por finalidade promover o vinho brasileiro e divulgar práticas da degustação e apreciação dos vinhos, sendo o único deste gênero no mundo. O resultado do trabalho dos enólogos, em cada ano, pode ser apreciado e comparado entre as safras pelos participantes do evento. 
 

Maiores informações sobre este evento e os resultados das avaliações podem se acessados no site da Associação Brasileira de Enologia-ABE, https://www.enologia.org.br/avaliacao-nacional-de-vinhos/

Fonte: Compilação de múltiplas fontes

Se beber, não dirija!

terça-feira, 10 de outubro de 2023

EL NIÑO E LA NIÑA (ENOS) E O VINHO


O El Niño (o menino) La Niña (a menina) são anomalias climáticas provocadas por variações de temperatura das águas do Oceano Pacífico e que podem afetar a temperatura e  clima não panas do Brasil, mas também de várias partes do mundo.

O El Niño, tem essa denominação devido ao fato de que no século passado pescadores do Porto de Paita, no Peru, perceberam que as águas frias da Corrente Peruana (que flui para o Norte), tinham temperaturas mais altas que o normal, próximo ao Natal. Como consequência, eles observaram baixas capturas, já que os cardumes mudavam sua rota em direção ao Sul, devido a uma corrente quente procedente do Golfo de Guayaquil, Equador. 

A esse fenômeno eles deram o nome de Corrente do El Niño, em referencia ao menino Jesus uma vez que ele foi observado, por primeira vez, próximo a data do Natal. Ele altera temporariamente a distribuição de umidade e calor no planeta, principalmente na zona tropical. 

Ele ocorre em intervalos de tempo que variam entre três e sete anos, persiste em média de 6 a 15 meses. 

La Niña é um fenômeno natural que, oposto ao El Niño, consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico, na altura do Peru. Tal como o El Niño,  sua ocorrência gera uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura ao redor da Terra. Ele ocorre a cada dois ou sete anos e tem duração de nove a 12 meses.

Uma das razões destes dois fenômenos ocuparem os noticiários com tanta frequência vem dos efeitos - positivos e negativos - que eles podem causar na produção agrícola, entre elas a vitivinicultura.  

A ocorrência deles interfere de forma decisiva na presença  de maior ou menor pluviosidade, em todo o território nacional, uma vez que alteram temporariamente a distribuição de umidade e calor no planeta, principalmente na zona tropical e subtropical. 

Eles interferem no clima afetando as chuvas e as temperaturas ao redor do mundo. Porém, aqui no Brasil a variação no volume das chuvas depende de cada região e da intensidade do fenômeno.


Vale lembrar que atualmente temos áreas de vitivinicultura em pelo menos onze estados, de Sul a Norte. Porém, é na região Sul que as uvas se veem mais afetadas por esses fenômenos, porque ambos ocorrem de forma mais acentuada nos períodos de brotação, formação dos bagos e colheita e estão,  gradativamente,  sendo acentuados nas ultimas décadas. 

Em geral, o El Niño é mais frequente do que  La Niña, os últimos eventos ocorreram nos anos de 2015-2016  e 2018-2019 com forte intensidade. Mas no mundo vitivinícola o que ficou marcado e foi comemorado de Norte a Sul, foram os últimos três anos desta década quando ocorreram três eventos de La Niña, seguidos, 2020-2023. Neste período a La Niña  atuou fortemente nos estados do Sul do Brasil, com eventos de estiagem, favorecendo a vitivinicultura com safras emblemáticas. 

O quadro que segue apresenta a situação das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, para a  vitivinicultura nos períodos de ocorrência dos eventos de El Niño e La Níña. 
O quadro que segue apresenta a situação da região Sul, para a  vitivinicultura nos períodos de ocorrência dos eventos de El Niño e La NIña. 

Bibliografia de apoio:

  • https://brasilescola.uol.com.br/geografia/el-nino.htm
  •  https://brasilescola.uol.com.br/geografia/la-nina.htm
  • https://www.folhape.com.br/noticias/chance-de-el-nino-forte-e-de-56-diz-agencia-dos-estados-unidos/274767/
  • https://www.wine.com.br/winepedia/curiosidades/el-nino-no-muno-do-vinho
  • https://www.terra.com.br/noticias/climatempo/verao-2021-com-la-nina-fake-e-surpresa-com-aguas-de-marco,79b550f0e7eb026ad4487fcbfa635fe9sslryh86.html

domingo, 1 de outubro de 2023

LIVE COM A DEPÓSITO VINHOS E AFINS

Essa semana participei da live organizada pela Marielly Lautert da DEPOSITO Vinhos e Afins, sobre a " A importância do Terroir", onde tratamos dos tópicos abordados no nosso livro Geografia do Vinho: As regiões vitivinícolas do Brasil. 


Vocês podem acessar essa live nesse endereço

terça-feira, 15 de agosto de 2023

VEJA NO YOUTUBE O VIDEO DO LANÇAMENTO DO NOSSO LIVRO, COM A PARTICIPAÇÃO DOS AUTORES E DO EDITOR


Acesse o link abaixo para assistir ao vídeo do lançamento no YouTube

https://www.youtube.com/@IDESF-instituto/streams

O Brasil conta com um total de 230 municípios que realizam atividades vitivinícolas, distribuídos entre as regiões Sul, Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.  Geografia do Vinho: As regiões vitivinícolas do Brasil, é uma publicação inédita e exclusiva sobre os elementos climáticos, os fatores geográficos e ambientais e os eventos extremos que interferem na vitivinicultura, considerando as especificidades do Terroir de cada região vitivinícola do Brasil. 

Autores: Tania Maria Sausen, Marco Antonio Fontoura Hansen e Antonio Pedro Coco (autor convidado).



O livro pode ser adquirido nos formatos impresso e e-Book
 Maiores informações 



quinta-feira, 3 de agosto de 2023

 LANÇAMENTO DO E-BOOK

GEOGRAFIA DO VINHO: AS GRANDES REGIÕES VITIVINÍCOLAS DO BRASIL 



quarta-feira, 19 de julho de 2023

 

LANÇAMENTO DO LIVRO 

GEOGRAFIA DO VINHO: AS GRANDES REGIÕES VITIVINÍCOLAS DO BRASIL

Este livro foi lançado no dia 15/07/2023, com um evento na Sala de Barricas da Vinícola  Miolo, onde compareceram pessoas do mundo do vinho, enófilos, da área da geografia e amantes do vinho em geral. Após uma breve palestra sobre o Projeto de Publicação do Livro, seguiu-se uma sessão de autógrafos e uma belíssima confraternização regada a vinhos desenvolvidos pelos alunos do curso de enologia da UNIPAMPA e vinhos da Vinícola Miolo. 


A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente da Associação Brasileira da Winemaker-ABW, Sr. Antonio Pedro Coco, autor convidado; do presidente da Associação Brasileira de Sommeliers-ABS, Sr. Júlio César Kunz; do Sr. Adriano Miolo, Superintendente do Grupo Miolo, além do editor do livro Sr. Luciano Stremel Barros e  dos autores e idealizadores do projeto do livro, Dra. Tania Maria Sausen (GranReserva-Uma paixão pelo vinho) e Dr. Marco Antonio Hansen (UNIPAMPA).



Maiores informações como adquirir o livro no formato impresso ou e-Book acessem o site da Editora IDESF www.idesf.org.br



segunda-feira, 3 de julho de 2023

EM BREVE LANÇAMENTO DO LIVRO 

GEOGRAFIA DO VINHO: AS GRANDES REGIÕES VITIVINÍCOLAS BRASILEIRAS 


Caros amantes do vinho, nosso livro sobre Geografia do Vinho: As grandes regiões vitivinícolas brasileiras, está pronto e será lançado no próximo dia 15 de julho de 2023, na Vinícola Miolo, em Bento Gonçalves, RS. 


Este é um projeto desenvolvido por mim, licenciada e doutora em Geografia,  em conjunto com o geólogo,  Prof. Dr. Marco Hansen, da UNIPAMPA. Foi convidado para participar do Capítulo 9 do livro que trata das Indicações Geográficas (IG) do vinho no Brasil, o físico Antonio Pedro Coco, presidente da Associação Brasileira de Winemakers. 

O também Winemaker Luciano Barros Stremel, presidente da editora IDESF, abraçou a nossa proposta de publicar um livro sobre vinho, e assim, conseguimos realizar o nosso desejo de publicar um livro que tratasse da geografia do vinho no Brasil. 

O tema que motivou a realização deste livro foi aquela frase sempre repetida no mundo do vinho, "Vinho se faz no vinhedo", assim este livro traz informações sobre os aspectos do clima, os fatores climáticos, os fatores ambientais e os eventos adversos que interferem na vitivinicultura, além de informações sobre as Indicações Geográficas brasileiras. 

O livro apresenta aspectos  da vitivinicultura nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Os temas abordados nos nove capítulos são: 

Capítulo 1: Introdução, objetivo e estrutura do projeto. São abordadas as regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste e Nordeste, os biomas brasileiros, as regiões vitivinícolas e a vitivinicultura em números.




Capítulo 2: O clima, o vinho e a vitivinicultura: conceitos geraisMacroclima, mesoclima, microclima e o vinho.


Capítulo 3: Os movimentos da terra, as estações do ano e o ciclo da videira. Os equinócios e os solstícios e o vinho.
Capítulo 4: Os elementos climáticos e o vinho: conceitos gerais. Radiação solar global, radiação ultravioleta, insolação, temperatura do ar, precipitação, umidade, ventos, pressão atmosférica e nebulosidade.
Capítulo 5: Os fatores geográficos que afetam o clima e a vitivinicultura: conceitos gerais. Latitude e faixas climáticas, altitude, continentalidade e maritimidade, massas de ar e vegetação.


Capítulo 6: Os fatores ambientais que interferem na vitivinicultura brasileira – geologia e relevo: conceitos geraisA geologia e o vinho (rochas e ambientes geotectônicos), relevos do Brasil.
Capítulo 7: Os fatores ambientais que interferem na vitivinicultura brasileira: declividade, orientação e forma de vertente, solos e hidrologia.
Capítulo 8: A vitivinicultura e os eventos extremos. Granizo, vendaval, geada e estiagem.
Capítulo 9: As indicações geográficas do Brasil. Denominações de Origem e Indicações de Procedência, Mapa dos municípios vitivinícolas do Brasil. 

A obra é editada e  publicada pela Editora IDESF e estará disponível para compra a partir de 15 de julho/2023, nos formatos impresso e e-book, no site www.idesf.org.br. 

GEOGRAFIA DO VINHO – OS VINHOS DAS REGIÕES DOS BALCÃS E EUROPA DO LESTE - PARTE 2

No dia 04/12/2024 publiquei o artigo “Geografia do vinho – Os vinhos das região do Mar Negro - Parte 1”, onde apresentei dois vinhos da Geo...